Nisto dos blogs, por vezes, surge a interrogação: "Para que serve um blog?" É inevitável. Já me deparei por aqui com respostas ocas, outras bem interessantes, outras humorísticas. Na verdade, serve para muitas e distintas "coisas", consoante as pessoas. E acho que pode ser positivo.
O que acontece é exactamente o que acontece sempre: a vida. E nela todos os cambiantes e matizes de que somos feitos. Com novas tecnologias, fazemos um diferente registo histórico. Do mundo e de cada um de nós. Cria-se um registo. Marca-se um percurso. Que também se apaga. Mas na complexa teia de inter-relações, algo permanece inapagável. E na realidade incorpora-se este novo registo submundano. Provavelmente, em muitas situações reais, hiper-realistas mesmo, o que acontece não aconteceria sem ter passado por aqui.
Um blog pode ser tantas coisas: positivas e negativas.
Dentre as últimas, destaco formas de funcionamento como catapulta para as "luzes da ribalta", onde pode não existir verdadeira consistência real. Mas isso é como na vida, em geral.
Pela positiva, destaco a sua existência como "espaço" de intervenção efectiva do mais comum cidadão. E ainda o mero registo de emoções, sentimentos, pensamentos, etc de cada detentor de tal espaço. Movimento pelo qual, de forma poderosa e inovadora, se torna possível um auto-conhecimento e uma auto-análise, deste modo, fenómenos permanentemente actualizados. E sobretudo partilhados.
Esta pequena e modesta reflexão acerca do virtual resulta de uns largos meses de existência deste blog, e após este "timing" pessoal, a questão coloca-se-me mais. Quer isto dizer, com alguma frequência e urgência. Desta pergunta tão simples, pode resultar a finalização abrupta de blogs que acontece tantas vezes e já me foi dado observar. Mas também pode resultar a sua continuidade. No entanto, em cada dia, a pergunta permanece e a resposta estará implícita em cada mero "abrir da página".
Hoje, o meu registo vai para este videoclip delicioso, a eterna música a fazer-se ouvir...
É bom ter calma, uma grande calma... Mesmo que às cegas. Mesmo que de olhos tapados.
E é bom fazer existir um pouco dessa calma aqui.
O que acontece é exactamente o que acontece sempre: a vida. E nela todos os cambiantes e matizes de que somos feitos. Com novas tecnologias, fazemos um diferente registo histórico. Do mundo e de cada um de nós. Cria-se um registo. Marca-se um percurso. Que também se apaga. Mas na complexa teia de inter-relações, algo permanece inapagável. E na realidade incorpora-se este novo registo submundano. Provavelmente, em muitas situações reais, hiper-realistas mesmo, o que acontece não aconteceria sem ter passado por aqui.
Um blog pode ser tantas coisas: positivas e negativas.
Dentre as últimas, destaco formas de funcionamento como catapulta para as "luzes da ribalta", onde pode não existir verdadeira consistência real. Mas isso é como na vida, em geral.
Pela positiva, destaco a sua existência como "espaço" de intervenção efectiva do mais comum cidadão. E ainda o mero registo de emoções, sentimentos, pensamentos, etc de cada detentor de tal espaço. Movimento pelo qual, de forma poderosa e inovadora, se torna possível um auto-conhecimento e uma auto-análise, deste modo, fenómenos permanentemente actualizados. E sobretudo partilhados.
Esta pequena e modesta reflexão acerca do virtual resulta de uns largos meses de existência deste blog, e após este "timing" pessoal, a questão coloca-se-me mais. Quer isto dizer, com alguma frequência e urgência. Desta pergunta tão simples, pode resultar a finalização abrupta de blogs que acontece tantas vezes e já me foi dado observar. Mas também pode resultar a sua continuidade. No entanto, em cada dia, a pergunta permanece e a resposta estará implícita em cada mero "abrir da página".
Hoje, o meu registo vai para este videoclip delicioso, a eterna música a fazer-se ouvir...
É bom ter calma, uma grande calma... Mesmo que às cegas. Mesmo que de olhos tapados.
E é bom fazer existir um pouco dessa calma aqui.